O futuro político do Brasil – Sem muita filosofia.
Já chegaram os tempos frenéticos da propaganda política. Lula e Dilma – o casal 13 da política – já começaram a propaganda. O Senado continua sendo tão problemático quanto as câmaras de deputados e os demais poderes da Ré-Pública. Ré-pública, porque deveria estar no banco dos réus, publicamente, sendo julgada. Há divisões gritantes entre os poderes, e não são por divergência política, mas por corrupção. E corrupção não é uma filosofia política. É uma deturpação da ética, da moral, da filosofia, execrável até nos antigos países comunistas onde ela corria solta, e nos sistemas capitalistas onde ainda é um modo de “crescer” na vida... Parece estarmos assistindo a uma inversão total dos padrões morais e éticos. Não se pode pensar de forma diferente vendo condenados agindo livres no Congresso, dando a impressão – e a certeza – de que a lei mudou. Mudou para pior, tirando dos cidadãos o resto de confiança que tinha em seus governos. Grande parte dos congressistas, eleitos por força de compra de votos e enganos políticos sobre uma população que sofre de falta de instrução, nem sabe no que vota nem no alcance das propostas a votar. Vota por “fidelidade” aos partidos.
Há um aparente alinhamento do PT, agora no governo, com sujeitos como o presidente da Síria Bashar Al-Assad que dinamita bairros matando indiscriminadamente; o primeiro ministro do Irã Ahmadinejad falastrão que odeia o ocidente; com o Hamas palestino desejando a independência da Palestina sem, entretanto, lutar com o mesmo ânimo para que este reconheça o Estado de Israel; com o “chavismo” que só existe na cabeça de um grupo de venezuelanos e que ninguém sabe exatamente de que se trata; além de simpatias “políticas” com regimes falidos como o da Argentina, do Peru, da Bolívia, e de Cuba, onde sob todos os “n tons de cinza” de regimes ditatoriais, os mesmos políticos se perpetuam no poder sob o rótulo de “eleições democráticas”. Claro que, usando as verbas públicas para comprar votos e as forças policiais para conter multidões de indignados, vão ganhar sempre. As demais prioridades de estado não têm a menor importância porque os povos já estão habituados à falta de tudo, e até de democracia. Tal como os crentes, os petistas “populares” montam no povo como almocreve em burro, acenando com a cenoura da “revolución”, mas mantêm tudo como estava, desmentindo através de propaganda como no tempo do Stálin. O PT não tem filosofia política. Usa a filosofia da esquerda da guerra-fria para se perpetuar no poder. Os russos queriam dachas e vodka, os petistas querem direito a casa sem trabalhar, a salários sem trabalhar, a diplomas sem estudar, a status sem educação... É o “socialismo besta”, sul-americano – único lugar do mundo onde existe - nos anos 2.000. Os empresários protegidos agradecem, os outros vão à falência. O povo, iludido, reza ao PT como se Jesus tivesse ressuscitado. É a “alopradação” da política, a esperança na “promessa”, a fuga da realidade. O crime anda à solta pelas ruas das cidades sul-americanas: os partidos no governo não podem atacar e reprimir os seus simpatizantes que podem vir a ser de grande utilidade em caso de futura “luta armada”.
E o que temos para combater isto?
Não temos nada! Usaram a democracia para comunizar. O poder tem as forças armadas que são obrigadas a atender uma constituição remendada com uma infinidade de remendos a que chamam de MP - Medida Provisória. A constituição que as forças armadas juram, é a original sem emendas. Mas nem esta está atualizada. Deveria ser substituída por outra submetida a voto popular, item por item, para ser realmente democrática (uma proposta que pode agradar a gregos e troianos, está emhttp://conscienciademocrata.no.comunidades.net/).
Não temos políticos novos. Todos estão “velhos”, alguns de antes do tempo da ditadura, senadores vitalícios. Parece incrível, mas é verdade. Há senadores e deputados vitalícios no Brasil, sem necessidade de aprovações no Senado como aconteceu com Pinochet no Chile. O Brasil parece um rebanho de ovelhas tocado por cães “pastores”, obedientes convictos. O rebanho acredita na “palavra”, espera a qualquer instante que Jesus volte em todo o seu esplendor. Depois do feijão com arroz, o que movimenta a nação brasileira é a fé. Fé em qualquer coisa. Então, agora, que chega a nova oportunidade de expressar nas urnas a vontade popular, novamente se comprarão votos. E quem está com maior poder de compra? O PT, que está no governo. Já compraram votos com a bolsa-família e outros engodos, porque o bolsa-família não tira ninguém da pobreza. Pode tirar da miséria, mas não da pobreza. A propaganda e os shows pagos a peso de ouro, enganam muito. Tudo parece bem, mas a crise financeira internacional vai cobrar seu preço e os desperdícios governamentais irão aparecer em toda a sua perversidade. Os próprios adeptos do PT acabarão com o PT, mas para isso será necessário que a nação chegue ao fundo do poço, para que se veja e entenda. Hoje, a falta de instrução não permite ver nem entender. É preciso que se “desenhe” o fundo do poço.
José Serra, além de fazer parte de um partido associado – financeiramente - ao PT, não goza de popularidade e tem alto índice de rejeição. Não é candidato. Marina Silva, com sua candura de política infantil está longe de resolver os problemas da democracia, mas seria uma bela opção para pelo menos se tentar. Aécio Neves deve uma fábula à justiça, coisa de bilhões de reais. De modo geral, os Partidos políticos nos “empurram” os candidatos que querem, sem consultar os cidadãos. E os políticos que nos “empurram”, são sempre as mesmas “putas velhas”, os mesmos “macacos velhos” que vêm na política a sublimação de suas ambições que jamais seriam conseguidas com trabalho honesto e duro. Num país de cego, quem tem um olho, pelo menos, é político. Lula sabe disso.
E a propósito de Lula, e de Dilma, provavelmente ganharão as próximas eleições, com o apoio do povo, mas o povo não ganhará nada... Só mais propaganda para continuar tendo fé no futuro, que um dia Jesus Cristo ressuscitará, e iluminará os políticos. Talvez possamos receber alguma ajuda dos intelectuais do PT que já o abandonaram. Não sobrou nenhum, prova de que o PT não é um partido de “ideologia política”.
Até lembra a antiga oração: “Deus... Convertei a Rússia”... E como a Rússia não se convertia, a Rússia viu o fundo do poço de seu capital, ficou sem dinheiro e se converteu!...
Que venha logo o fundo do poço. Vamos lá, PT...Mostra-nos o fundo do poço, para podermos logo recomeçar a resolver a nossa vida como cidadãos democratas, livres, construindo o Brasil do futuro e não do passado masoquista da esquerda "ideotógica"! Uma grande demonstração de inconformidade seria a ausência maciça às urnas, tirando do governo a força da representatividade.
Rui Rodrigues
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