Socialismo
energético ou... Somos brasileiros e não desistimos nunca!
É aquela
coisa de dividir as faltanças sem dividir as lucrancias... Assim, em vez do
governo aplicar recursos das verbas públicas na geração e distribuição de
energia, aumenta o preço da energia para gerar mais recursos (não mais energia)
e diz ao povo que a ditadura era uma porcaria, que perseguiram estes e aqueles,
geram uma tremenda barafunda, e pedem para fazermos nossa parte, que é a de nos
habituarmos ao racionamento e aos apagões. Isto aplicado à água nos dá secura
na boca, cheiro no sovaco, e raiva, muita raiva, vendo que ladrões condenados
não devolvem o nosso dinheiro público roubado, sabendo-se que quem nomeia os
juizes é exatamente o governo que disse que no tempo da ditadura perseguiam e
comiam criancinhas e que devemos economizar tudo. A energia vai aumentar 40%
além dos bilhões que o governo pagou antecipadamente às distribuidoras de
energia exatamente para não haver
aumentos. Todos achamos que esse dinheiro adiantado serviu para campanhas
políticas durante as eleições. A inflação, dizem esses mesmos, foi de 6,
qualquer coisa menor que um.
Imagine-se
dono de uma empresa dessas: Não investe em nada, recebe um sinal bilionário –
foram bilhões – e aumenta seu preço em 40%... Que negócio no mundo lhe dará
lucro tão grande? E isto é bom para calar o povo, porque começa a preocupar-se
com doenças, mosquitos, dengue, calor, incômodo por falta de banho, comida e
remédios estragando na geladeira que não pode funcionar, e a escuridão à noite.
O inferno de Dante não... Começa por D mas não é Dante. É Inferno de Dilma!
E como
todos esses foram reeleitos e eleitos recentemente, teremos que passar mais
quatro anos assistindo a desvios de verbas como forma de diversão, como se
fosse uma peça de teatro, um jogo de propinoduto, uma disputa de mensalão, ou
uma corrida pré-salgada de Petrolinas, uma espécie de propinas...
A mudez de
vulto, como se fosse também um jogo daqueles em que o primeiro a falar apanha,
por parte do governo, é tétrica, fantasmagórica, irritante, desprezível. Como
nos velhos tempos da tal “ditadura”, murmura-se sem que se seja ouvido. Antes,
durante a dita cuja, não se podia falar, reclamar. Agora podemos falar, com
muito orgulho, mas mesmo com gente queimando ônibus, fazendo arrastão,
depredando trens, quebrando vitrines nas ruas, matando e assaltando, continuamos
sem sermos ouvidos. Vão lá nas verbas públicas e repõem todo o desperdiçado,
exceto indenizações à população.
E ninguém
se revolta, o que é muito bacana lá em Copacabana... Tão democrático, tão
lindo, tão civilizado que chega a parecer grotesco com pinceladas de idiotice cúbica...Não desistimos de quê?
® Rui
Rodrigues
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