Depois
que ganhei uma filha por obra conjunta minha e de minha companheira - quando a
Suzana ainda era viva e infelizmente não tive o prazer de conhecer o marido
dela, o senhor “neném” - acabou aquela coisa de “tem que ser menino”. Ganhei um
menino também, da mesma empresa empreendedora, com sucesso. A partir de alguns
anos depois que passaram rápido, minha filha me empresta a sua filha, minha
neta, o que é outro daqueles prazeres monumentais que só a vida permite. Isto é
muito bom!...Uma delícia.
Minha
neta é educada, sem Pátria Educadora que a eduque. Não é necessária. Pátria
Educadora não educa. Quem educa são as famílias. Educação se transmite de pais
para filhos. Pátria instrutora até poderia, mas apenas instruirá se não se dedicar
a criadores de milícias que criam militantes, que cultuam figuras e imagens,
recebem lavagens cerebrais de história modificada e deturpada. Minha neta, não.
Se mudar será por sua conta e risco quando for “de maior”. Escolherá então tudo
na vida, porque nada se lhe impõe, a não ser educação e humanismo.
E como
ela é sensacional, está sempre feliz sem ser à toa. Tem motivos para ser feliz,
o que expressa em seus dotes para a pintura e o desenho. Só tem seis anos que
desde maio começou a contá-los, porque em abril só tinha cinco. Estamos em
Junho. Para todos os efeitos, tem mais cinco que seis de idade, mas deve ter
uns oito na forma de pensar, se é que não tem mais. Está ficando “veia”.
Eis
alguns dos desenhos que me deixou e que fez domingo passado enquanto nos
curtíamos. Pode ver-se a família dentro e fora de casa, o avô gordo que nem é
louro, mas usou a caneta que estava mais perto e que ficaria mais agradável à
pintura, ela é lourinha, a mãe também era, mas agora está com cabelos marrons
que nem são tão grandes. Arte é arte e há que desconstruir a arte para que
fique mais artística. É uma “picassada” da Maya, minha netinha, grande sacada.
Faz-me sentir na obrigação de respeitá-la por sua personalidade, desenvoltura
no falar, já lê tudo o que lhe aparece pela frente, escreve ainda devagar, e é
uma grande pessoinha. Mais que tudo, admiro-a!
Dos
desenhos, julguem vocês. Até pelas proporções. Casas são muito grandes mesmo...E aprendeu a confessar os seus errinhos... Quando diz que não fez, não fez mesmo!
® Rui
Rodrigues, o avô babão!
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