A crise econômica mundial e as “mudanças”
políticas
Nada mais efetivo para mudar
o panorama político do que uma violenta crise econômica internacional (ou
interna a cada país). Foi assim com a Revolução francesa quando faltou pão ao
povo, foi assim com a revolução russa de 1917 quando o povo não tinha o que
comer. Se buscarmos na história, veremos que a maioria das guerras foram
declaradas por falta de recursos, comida ou para os declarantes serem mais
ricos ou mais poderosos.
Nada mudou de essencial na humanidade:
Ela fala pelo estômago!
Há sinais de inconformidade
com os governos na Argentina, no Brasil, em Cuba, o Norte de África já
praticamente resolveu os seus problemas, governos caíram na Grécia, em
Portugal, na Espanha, na Itália, no reino Unido e na China acaba de
descobrir-se que um grande dirigente enviava dinheiro para contas secretas no
exterior. Isto não é o meio ou o fim da crise, mas apenas o seu desenrolar.
Antes de 2020 não terminará porque a crise caminha “devagar” como costuma
acontecer nas grandes crises. Não poderíamos imaginar que em quatro anos desde
o começo da crise em 2008, a Espanha viesse a ser atingida tão severamente que
25% da população viesse a estar desempregada e houvesse filas imensas de
pessoas sendo assistidas pela Cruz Vermelha Internacional com parcas doses de
alimentos. Nos EUA há cada vez mais pobres sendo assistidos por organizações de
caridade.
Em todo o mundo, voltarão as
filas de racionamento!
Sabemos o que nos espera no
Brasil: diminuição dos salários, desemprego, mas sem cortes nos salários dos
senadores, governadores, deputados, vereadores... Esses continuarão a entregar
o nosso ouro para os bandidos acobertados por uma constituição que lhes permite
fazer dela o que desejarem, e alterá-la a cada vontade dos que mandam nesta
nação: aqueles que pagam as eleições dos candidatos dos Partidos.
Enquanto os cidadãos deste
país não forem para as ruas exigir nova constituição que possam votar item por
item, continuaremos assistindo à deterioração do sistema político –
independentemente de Partido – como num jogo de futebol. Explico! Quando o
Santos perde, somente a torcida do Santos fica triste. O restante dos adeptos
do futebol continua sua vida. O mesmo se aplica para cada clube perdedor ou
Partido que perde as eleições. Mas há sempre a esperança de vencer amanhã.
Com a crise, todos perdemos, e por falta de ética e moral, os Partidos vão perdendo a sua credibilidade de nos empurrarem candidatos nos quais temos que obrigatoriamente votar.
De absurdo em absurdo se constrói a derrocada dos reinos, onde sempre há algo de podre, e, de barriga vazia, nem comida podre desce!
Não votarei em ninguém.
Todos os partidos têm apenas um interesse: o interesse de seu time e não dos “torcedores”
que vão ao estádio. Estes, somos nós, os cidadãos: pagamos entrada e não vemos
saída! Ademais a história não mente.. Fiquemos sem trabalho e com fome..
Quando somos apenas uma pequena parte, vamos para debaixo da ponte. Quando somos
muitos, fazemos revoluções..
Quando somos apenas uma pequena parte, vamos para debaixo da ponte. Quando somos
muitos, fazemos revoluções..
Rui Rodrigues
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