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domingo, 24 de junho de 2012

Aos amantes do Universo




Aos amantes do Universo
(e da obra de Deus)

Há quem não acredite em Deus. Eu acredito, mas não é como até hoje disseram que é. E são tantas as formas de imaginarem como Deus é, que a minha – bem diversa - será apenas uma a mais. A verdade só Ele sabe.



Se nos invocássemos o poder de fazer Universos tão belos quanto este do qual somente observamos uma ínfima parte, teríamos duas opções para uma situação avaliada para um segundo após o Big-Bang:

1-     Usando a teoria do Big-Bang Padrão
2-     Pela Teoria do Universo Inflacionário – Também partindo de um Big-Bang.

Notação: Ex.: 10^89 = 10 seguidos de 89 zeros (São números fantasticamente grandes); 10^-3 = 0,001.


Pela Teoria do Big-Bang Padrão

Precisaríamos ter 10 ^(89) fótons, 10 ^(89) elétrons, 10^89 Pósitrons, 10^89 Neutrinos, 10^89 antineutrinos, 10 ^(79) Prótons, 10 ^(79) nêutrons, aquecidos a 10^10 graus kelvin. Após este aquecimento, a massa/energia total seria de 10^65 gramas ou 10^32 massas solares, ou seja, cerca de 10 bilhões maior que o Universo atual.

Não nos pode passar pela cabeça tentar provocar um big-bang desses, por razão óbvia da imensidão da grandeza dos números.

Pela Teoria do Big-Bang pelo Universo Inflacionário

Precisamos de algo “muito” microscópico: uma diminuta região de falso vácuo. (Falso, não significa que seja falso, mas que é diferente do vácuo que conhecemos), com a dimensão de 10^-26 cm, e em vez de 10 bilhões de massas solares, apenas 23 gramas de massa/energia, aproximadamente o peso do nosso conhecido pão francês.

Mas aqui temos outros problemas descomunais:

A densidade da água é de 1 grama/cm3 (mesmo a densidade de um núcleo atômico é de 10^15 gramas/cm3). Para “construirmos uma esfera com esse diâmetro diminuto de 10^-26, contendo 23 gramas, a densidade seria de 10^80 gramas/cm3 e não temos como lidar com essas forças. Não há nem hipótese de que isso seja viável a médio, longo extensíssimo prazo. Para se ter uma idéia melhor da dificuldade, basta dizer que todo o universo observável,se comprimido dessa forma, caberia –agora, hoje - num volume menor do que o de um átomo!

Fica assim preservada a Obra de Deus como única, sem possibilidades de cópia, reprodução. Só não é bem “única” por um detalhe: Quando se iniciou o Big-Bang, não foi apenas um Universo que se fez. Ao iniciar-se, o falso vácuo em que foi criado expandiu-se (inflou) a uma velocidade superior á da luz, na medida em que, na mesma velocidade, o primeiro Universo se expandia. No falso vácuo, que é sempre metastável, isto é, muito mais do que instável outros universos se formaram, numa espécie de progressão geométrica.

Ainda agora, e até o final dos tempos (para a Obra de Deus) se houvesse um final, do qual duvido, nascem e nascerão novos universos num ritmo impressionante, que inflam, num meio que também se expande.

Rui Rodrigues

(Baseado na obra de Alan H. Guth – “O Universo Inflacionário” – Editora Campus).

Obs. – Porque acredito em Deus: Porque com tanta matemática, tanta física, tanta química, tanta biologia incluída nas leis do universo e de sua formação, o “por acaso” perde qualquer validade pela improbabilidade. 

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