Aos amantes do Universo
(e da obra de Deus)
Há quem não acredite em
Deus. Eu acredito, mas não é como até hoje disseram que é. E são tantas as
formas de imaginarem como Deus é, que a minha – bem diversa - será apenas uma a
mais. A verdade só Ele sabe.
Se nos invocássemos o poder
de fazer Universos tão belos quanto este do qual somente observamos uma ínfima
parte, teríamos duas opções para uma situação avaliada para um segundo após o
Big-Bang:
1- Usando a teoria do Big-Bang Padrão
2- Pela Teoria do Universo Inflacionário – Também
partindo de um Big-Bang.
Notação: Ex.: 10^89 = 10
seguidos de 89 zeros (São números fantasticamente grandes); 10^-3 = 0,001.
Pela Teoria do Big-Bang Padrão
Precisaríamos ter 10 ^(89)
fótons, 10 ^(89) elétrons, 10^89 Pósitrons, 10^89 Neutrinos, 10^89
antineutrinos, 10 ^(79) Prótons, 10 ^(79) nêutrons, aquecidos a 10^10 graus
kelvin. Após este aquecimento, a massa/energia total seria de 10^65 gramas ou
10^32 massas solares, ou seja, cerca de 10 bilhões maior que o Universo atual.
Não nos pode passar pela
cabeça tentar provocar um big-bang desses, por razão óbvia da imensidão da
grandeza dos números.
Pela Teoria do Big-Bang pelo Universo Inflacionário
Precisamos de algo “muito”
microscópico: uma diminuta região de falso vácuo. (Falso, não significa que
seja falso, mas que é diferente do vácuo que conhecemos), com a dimensão de
10^-26 cm, e em vez de 10 bilhões de massas solares, apenas 23 gramas de
massa/energia, aproximadamente o peso do nosso conhecido pão francês.
Mas aqui temos outros
problemas descomunais:
A densidade da água é de 1
grama/cm3 (mesmo a densidade de um núcleo atômico é de 10^15 gramas/cm3). Para
“construirmos uma esfera com esse diâmetro diminuto de 10^-26, contendo 23
gramas, a densidade seria de 10^80 gramas/cm3 e não temos como lidar com essas
forças. Não há nem hipótese de que isso seja viável a médio, longo extensíssimo
prazo. Para se ter uma idéia melhor da dificuldade, basta dizer que todo o
universo observável,se comprimido dessa forma, caberia –agora, hoje - num
volume menor do que o de um átomo!
Fica assim preservada a Obra
de Deus como única, sem possibilidades de cópia, reprodução. Só não é bem
“única” por um detalhe: Quando se iniciou o Big-Bang, não foi apenas um
Universo que se fez. Ao iniciar-se, o falso vácuo em que foi criado expandiu-se
(inflou) a uma velocidade superior á da luz, na medida em que, na mesma
velocidade, o primeiro Universo se expandia. No falso vácuo, que é sempre
metastável, isto é, muito mais do que instável outros universos se formaram,
numa espécie de progressão geométrica.
Ainda agora, e até o final
dos tempos (para a Obra de Deus) se houvesse um final, do qual duvido, nascem e
nascerão novos universos num ritmo impressionante, que inflam, num meio que
também se expande.
Rui Rodrigues
(Baseado na obra de Alan H.
Guth – “O Universo Inflacionário” – Editora Campus).
Obs. – Porque acredito em
Deus: Porque com tanta matemática, tanta física, tanta química, tanta biologia
incluída nas leis do universo e de sua formação, o “por acaso” perde qualquer
validade pela improbabilidade.
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